
A escalada do conflito entre Israel e Irã atingiu um novo patamar quando os EUA, sob o comando do presidente Donald Trump, realizaram bombardeios diretos contra três instalações nucleares iranianas.
Este ataque, realizado nove dias após o início da campanha militar israelense, marca a primeira ação militar direta dos EUA contra alvos iranianos em quase 40 anos.
A ofensiva dos EUA contra instalações nucleares do Irã
Em uma postagem na rede Truth Social, Trump comemorou a destruição das instalações nucleares do Irã, incluindo o complexo subterrâneo de Fordo, que representava uma grande ameaça estratégica para Israel.
“Concluímos nosso ataque muito bem-sucedido às três instalações nucleares do Irã, incluindo Fordo, Natanz e Esfahan”, afirmou Trump, elogiando as forças armadas americanas e destacando a eficácia da operação.
O presidente também fez questão de ressaltar que todos os aviões envolvidos retornaram com segurança.
A operação marcou uma escalada significativa, já que, desde 1979, quando o Irã se tornou uma república islâmica fundamentalista, os dois países não haviam se envolvido em um confronto militar direto de grande escala.
Durante os anos 1980, os EUA atacaram plataformas de petróleo e navios de guerra iranianos, mas nunca antes haviam lançado uma ação militar coordenada em solo iraniano.
Ameaça de novos ataques e pressão por acordo
Em um breve pronunciamento na Casa Branca, Trump pressionou o regime iraniano a aceitar um novo acordo para limitar seu programa nuclear.
Caso o Irã não aceite as condições impostas pelos Estados Unidos, Trump ameaçou com mais ataques.
“Ou nós iremos atacá-los de novo”, afirmou o presidente, destacando a postura agressiva dos EUA na resolução da crise.
Contexto do conflito e as implicações regionais
O conflito entre os EUA e o Irã tem raízes profundas, remontando a mais de quatro décadas de rivalidade.
A relação entre os dois países, que foi de aliança até a revolução iraniana de 1979, se deteriorou com a ascensão de um regime fundamentalista no Irã.
Desde então, os Estados Unidos têm adotado uma postura de confronto com o regime iraniano, que agora se intensifica com os ataques aéreos recentes.
Conclusão
A intervenção direta dos EUA no conflito com o Irã marca uma nova fase na escalada das tensões no Oriente Médio.
A ameaça de mais ataques e a pressão por um novo acordo nuclear indicam que a situação pode se intensificar ainda mais.
Com os dois países no centro do conflito, a estabilidade regional está em jogo, e o futuro do programa nuclear iraniano segue sendo uma questão crucial para a diplomacia internacional.