
O influenciador e coach Pablo Marçal foi novamente condenado pela Justiça Eleitoral, desta vez por abuso do poder econômico, captação ilícita de recursos e uso indevido dos meios de comunicação durante sua candidatura para a Prefeitura de São Paulo, em 2024.
A sentença o torna inelegível por oito anos e impõe uma multa de R$ 420 mil.
Detalhes da condenação
A decisão é resultado de um processo movido pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), que foi liderado por Tábata Amaral.
O partido alegou que Pablo Marçal estava monetizando seus eleitores, oferecendo pagamentos para que compartilhassem trechos de seus vídeos de campanha, prática proibida pela legislação eleitoral.
Em fevereiro, Marçal já havia sido condenado por outro caso envolvendo transferência de dinheiro via pix para apoiar candidatos de direita em troca de gravações de vídeos.
Suspensão de perfis e descumprimento das regras
Em agosto de 2024, a Justiça determinou a suspensão temporária dos perfis de Marçal nas redes sociais, após a constatação de que ele estava incentivando seus apoiadores a continuar cortando e distribuindo seus conteúdos de forma remunerada, o que viola as normas da campanha eleitoral.
A multa diária pelo descumprimento da ordem foi de R$ 10 mil, e o desrespeito durou 42 dias, resultando em uma multa total de R$ 420 mil.
Defesa e apelação
A defesa de Marçal argumenta que os fatos apontados não têm gravidade suficiente para influenciar os resultados das eleições.
Contudo, a decisão judicial foi clara ao apontar o desequilíbrio causado pelas ações do coach na campanha.
Conclusão
Pablo Marçal enfrenta sérias consequências jurídicas por suas ações durante a campanha para a Prefeitura de São Paulo.
A decisão judicial, que o torna inelegível e aplica uma multa significativa, reflete um momento crítico em sua trajetória política.
As questões envolvendo o uso de recursos ilícitos e o abuso do poder econômico ressaltam a importância de cumprir as regras eleitorais, especialmente em um cenário de crescente vigilância sobre as práticas nas campanhas políticas.