
Israel anunciou que seus ataques noturnos, realizados na terça-feira (17), resultaram na morte de Ali Shadmani, chefe do Estado-Maior do Irã “em tempo de guerra”.
A morte de Shadmani ocorre poucos dias após ele ter assumido o cargo, substituindo o comandante anterior, morto em ataques israelenses.
O ataque e a morte de Shadmani
Em um comunicado, as Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram que, com “informações precisas” e uma “oportunidade repentina”, a Força Aérea Israelense (IAF) atacou um centro de comando no coração de Teerã, resultando na morte de Ali Shadmani.
O ataque visou diretamente Shadmani, que havia assumido a posição de chefe do Estado-Maior do Irã na última sexta-feira (13), após a morte de seu antecessor, Tenente-General Gholam Ali Rashid, durante ataques anteriores.
A resposta do Irã e contexto da operação
Até o momento, o Irã não se pronunciou oficialmente sobre à morte de Shadmani, no entanto, o ataque israelense segue o padrão de intensificação do confronto entre os dois países.
Ali Shadmani e Gholam Ali Rashid eram líderes do Quartel-General Central Khatam al-Anbiya, uma unidade chave que coordena o exército regular do Irã e a Guarda Revolucionária.
A IDF destacou que Shadmani teve influência direta nos planos operacionais do Irã contra Israel.
Impacto das ações e tensões regionais
A morte de Shadmani marca mais um capítulo na escalada de tensões entre os países, que têm travado uma série de confrontos militares, incluindo ataques aéreos e mísseis.
Este ataque representa um golpe significativo para o comando militar do Irã e pode ter implicações para os próximos passos no conflito, especialmente em relação à resposta do governo iraniano.
Conclusão
A morte de Ali Shadmani, chefe do Estado-Maior do Irã, em um ataque aéreo israelense, reflete a continuidade da guerra em curso entre os dois países.
Com a morte de Shadmani, o Irã perde um comandante-chave, enquanto Israel reafirma sua postura agressiva na região.
A situação permanece instável, com a possibilidade de novas tensões e escaladas.