O corpo da brasileira Juliana Marins foi resgatado com sucesso no Monte Rinjani, na Indonésia, após mais de sete horas de esforço intenso por parte da Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas).
A jovem, que caiu durante uma trilha no vulcão, foi encontrada sem vida após quatro dias em uma encosta de difícil acesso.
Operação de resgate e desafios enfrentados
O resgate de Juliana começou na quarta-feira (25) com a ajuda de três equipes de resgate, incluindo dois esquadrões especiais do Monte Rinjani.
O clima instável, com neblina densa e baixa visibilidade, dificultou a operação, que só foi concluída após várias horas de trabalho.
O corpo foi içado e transportado até o posto de Sembalun, sendo posteriormente encaminhado ao hospital Bayangkara por via aérea.
Durante a operação, sete pessoas trabalharam em diferentes pontos da encosta: três estavam a 400 metros de profundidade e outras quatro a 600 metros.
O resgate foi complexo e contou com a ajuda de um montanhista voluntário, que registrou as dificuldades enfrentadas pela equipe, como a forte neblina e as variações bruscas de temperatura.
A queda de Juliana Marins e a busca
Juliana, natural do Rio de Janeiro e moradora de Niterói, havia caído de uma trilha no Monte Rinjani, o segundo maior vulcão da Indonésia, na última sexta-feira (21).
As buscas duraram quatro dias e foram marcadas por dificuldades técnicas, incluindo problemas de comunicação e o uso de cordas curtas nas tentativas iniciais de resgate.
Repatriação e agradecimentos
Após a entrega do corpo à família, o chefe da Basarnas, Marechal do Ar TNI Muhammad Syafi’i, informou que o processo de repatriação será conduzido pelas autoridades e pela família.
A família de Juliana Marins fez um post no Instagram confirmando o falecimento de Juliana e poderá agora dar início aos procedimentos para o retorno do corpo ao Brasil.
Conclusão
O resgate de Juliana Marins foi marcado por dificuldades logísticas e climáticas, mas o esforço conjunto de equipes de resgate e voluntários resultou na recuperação do corpo da jovem.
A operação foi um lembrete dos desafios enfrentados por aqueles que praticam atividades de risco em locais remotos e da dedicação das equipes de resgate.