
A União Europeia (UE) está preparando um pacote de propostas comerciais que será compartilhado com os Estados Unidos na próxima semana.
O objetivo é reduzir as barreiras comerciais e aumentar os investimentos europeus nos EUA, além de abordar questões globais como a produção excessiva de aço da China.
O pacote também propõe compras de produtos americanos, como gás natural liquefeito e tecnologias.
Principais pontos das propostas
Entre os tópicos que a Comissão Europeia discutirá com o governo Trump estão: a redução de tarifas e barreiras comerciais não tarifárias, além de um aumento nas compras de produtos dos EUA.
O plano inclui propostas para combater problemas globais, como o excesso de capacidade de produção de aço da China, e a compra de mais gás natural e tecnologias americanas.
Possíveis retaliações em caso de fracasso nas negociações
Caso as negociações não avancem como esperado, a União Europeia está pronta para retaliar as tarifas impostas pelos EUA, com mais produtos americanos podendo ser alvo de tarifas adicionais
Também estão sendo considerados restrições de exportação como medidas de pressão.
Acordo temporário sobre tarifas
Em um movimento recente, a União Europeia aceitou adiar a implementação de tarifas retaliatórias sobre produtos americanos por 90 dias, após uma redução temporária da taxa recíproca de tarifas dos EUA.
No entanto, o cenário segue tenso, com o presidente Donald Trump reafirmando a imposição de tarifas sobre automóveis e produtos como semicondutores e farmacêuticos.
Projeções futuras
Embora as negociações ainda não tenham produzido grandes avanços, a União Europeia se prepara para um possível agravamento da situação, o que pode levar a disputas comerciais no âmbito da Organização Mundial do Comércio.
A UE também está avaliando as consequências do impacto das tarifas impostas pela administração Trump, especialmente as que afetam as exportações chinesas.
Conclusão
O cenário comercial entre a União Europeia e os Estados Unidos segue em constante evolução.
Com novas propostas sendo apresentadas, há uma expectativa para que ambos os lados busquem uma redução nas tensões comerciais.
No entanto, o risco de novas retaliações e a incerteza sobre o futuro das tarifas ainda deixam o mercado em alerta.