
Em entrevista à Record News, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou pesar pelos conflitos no Oriente Médio, mas ressaltou que o Brasil está pouco afetado do ponto de vista econômico, especialmente no que diz respeito aos preços dos combustíveis.
Para ele, o país está em uma situação geopolítica privilegiada.
Brasil pouco afetado pela crise no Oriente Médio
Haddad afirmou que, apesar da “desgraça humanitária” provocada pelos conflitos no Oriente Médio, o Brasil não sente grandes impactos econômicos.
Ele explicou que, como exportador de petróleo e produtor de biodiesel, o Brasil é menos vulnerável aos efeitos imediatos da alta dos preços do petróleo.
“Quando aumenta o preço do petróleo, favorece a Petrobras. Quando baixa, favorece a inflação”, comentou o ministro.
Impactos no mercado de combustíveis
O ministro também abordou as discussões no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) sobre o aumento da mistura obrigatória de etanol na gasolina e de biodiesel no óleo diesel.
Para Haddad, o Brasil é um exemplo mundial no uso de biocombustíveis como alternativa ao combustível fóssil.
Ele garantiu que nenhuma medida está sendo tomada no CNPE em resposta aos conflitos no Oriente Médio, reforçando que as decisões são baseadas em critérios técnicos.
Conclusão
Embora o Brasil lamente os impactos humanitários do conflito no Oriente Médio, Haddad ressaltou que o país está bem posicionado para enfrentar os desafios econômicos relacionados à crise.
A produção de biocombustíveis e a exportação de petróleo colocam o Brasil em uma posição vantajosa, com o governo adotando uma postura de prudência em relação ao mercado de combustíveis.