
O Bitcoin (BTC) superou os US$ 105 mil pela primeira vez desde janeiro, impulsionado por um acordo entre os Estados Unidos e a China.
No entanto, após uma leve realização de lucros, a criptomoeda voltou para a faixa dos US$ 104 mil.
A grande questão agora é: será que o Bitcoin pode ultrapassar sua máxima histórica de US$ 109 mil nos próximos dias?
Fatores que podem impulsionar o Bitcoin
Segundo analistas, quatro fatores principais podem levar o Bitcoin a novas alturas: o aumento global da tolerância ao risco, a queda dos juros nos Estados Unidos, o fluxo de investidores institucionais e o histórico de valorização após o halving, evento que ocorre a cada quatro anos e reduz pela metade a emissão de novos BTC.
Aumento do apetite por risco
O primeiro fator está se confirmando com o recente acordo entre EUA e China.
O pacto aliviou as tensões comerciais, estimulando os mercados de ações e o fortalecimento do dólar.
Esse cenário positivo aumentou a busca por ativos considerados de risco, como o Bitcoin. Para André Franco, CEO da Boost Research, esse movimento reflete uma confiança renovada dos investidores em um cenário econômico mais estável, o que pode manter o apetite por risco e impulsionar a demanda institucional por criptomoedas.
Entrada de investidores institucionais
Investidores institucionais também estão contribuindo para a valorização do Bitcoin.
Na semana passada, fundos geridos por gigantes como BlackRock, Fidelity e 21Shares registraram US$ 882 milhões em entradas líquidas.
Além disso, a Strategy, uma das empresas mais quentes de Wall Street, comprou US$ 1,34 bilhão em BTC, o que reforça a tendência de forte compra por parte de grandes investidores.
Expectativa de queda dos juros nos EUA
A expectativa de queda nos juros dos EUA também é um fator importante.
Após o recente índice de inflação, que ficou abaixo das expectativas do mercado, o Federal Reserve pode reduzir as taxas de juros, o que geralmente tem um impacto positivo sobre ativos de risco, como as criptomoedas.
Ciclo do halving
O halving do Bitcoin, que ocorreu em abril de 2024, também está impulsionando as expectativas.
Historicamente, o mercado de criptomoedas atinge picos entre 14 e 16 meses após o evento.
Se essa tendência histórica se mantiver, novas máximas para o Bitcoin podem ser vistas nos próximos meses.
Até onde o preço pode chegar?
Analistas já apontam possíveis níveis de preço para o Bitcoin e clicando aqui você pode conferir a cotação e o preço da criptomoeda em tempo real.
Se não houver realização de lucros, o BTC pode buscar preços entre US$ 108.200 e US$ 112.800, ultrapassando a máxima histórica de US$ 109 mil.
No entanto, caso ocorra uma correção, o preço pode recuar para suportes nas regiões de US$ 101.300 e US$ 91.900.
Riscos e precauções
Embora as perspectivas sejam positivas, é importante lembrar que o Bitcoin é um ativo altamente volátil.
Especialistas alertam que os investidores devem avaliar cuidadosamente o mercado e investir apenas o que não comprometerá sua saúde financeira, pois as criptomoedas podem oscilar rapidamente.
Conclusão
O Bitcoin está mostrando sinais de força, com fatores como o aumento da confiança dos investidores e a queda dos juros nos EUA ajudando a impulsionar a criptomoeda.
Se os padrões históricos se mantiverem, o BTC pode atingir novos recordes de preço em breve, embora a volatilidade continue a ser um risco importante para os investidores.