
O vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, fez declarações importantes sobre as atuais tensões comerciais entre grandes potências globais, destacando que a guerra comercial e o protecionismo não são benéficos para nenhum país.
Durante sua participação na Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), ele enfatizou a importância de promover o multilateralismo e o livre comércio com regras claras para garantir a estabilidade das relações comerciais globais.
O Brasil como beneficiário do cenário atual
Apesar das críticas ao protecionismo, Alckmin acredita que o Brasil pode sair favorecido nesse contexto, especialmente com a redução das barreiras comerciais.
O acordo com a União Europeia, segundo ele, representa uma grande oportunidade para o agronegócio brasileiro.
“Esse acordo vai abrir mais oportunidades para o agronegócio brasileiro, especialmente no setor de exportações”, afirmou.
A importância do financiamento para as exportações
Alckmin também ressaltou o papel do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) na criação de linhas de financiamento em dólar, mais vantajosas para as exportações.
No entanto, ele destacou que para os exportadores aproveitarem essas oportunidades, precisam estar protegidos contra os riscos da desvalorização cambial.
Ele enfatizou que o “hedge” cambial será fundamental para mitigar os riscos financeiros nesse processo.
Conclusão
Apesar da guerra comercial global, Alckmin vê oportunidades para o Brasil, especialmente no agronegócio, com o fortalecimento de acordos comerciais e o apoio do BNDES.
A diversificação das exportações e a adoção de estratégias financeiras, como o “hedge” cambial, serão essenciais para aproveitar as vantagens desse cenário global em constante mudança.