
O iFood anunciou que, a partir de 1º de junho, os valores pagos aos entregadores serão reajustados.
O pagamento mínimo para entregas realizadas com automóveis e motos passará de R$ 6,50 para R$ 7,50, enquanto entregas feitas com bicicletas terão um aumento de 7,7%, subindo de R$ 6,50 para R$ 7.
Detalhes do reajuste
Os entregadores de motos e carros receberão um aumento de 15,4%, enquanto os de bicicleta terão o reajuste de 7,7%.
Além do valor mínimo, os entregadores também recebem valores adicionais por cada entrega extra feita na mesma rota ou por quilômetro rodado.
A medida visa aumentar os ganhos dos profissionais da plataforma.
Novidades no seguro e distâncias das entregas
Além do aumento no pagamento, o iFood também padronizou as entregas feitas por bicicleta para até quatro quilômetros e ampliou o seguro pessoal dos entregadores.
O novo seguro cobre danos em casos de incapacidade temporária, com a extensão de pagamento de 7 para 30 dias.
Em caso de morte ou invalidez, a indenização pode chegar a R$ 120 mil. A plataforma também oferece reembolso de despesas médicas, auxílio funeral, e apoio financeiro para as famílias dos entregadores.
A reação dos entregadores e o movimento de greve
Apesar das mudanças, o valor reajustado está abaixo do que os entregadores exigem.
Movimentos como o “Breque dos APPs”, liderado por entregadores em São Paulo, têm pressionado por um pagamento mínimo de R$ 10 por entrega e R$ 2,50 por quilômetro rodado.
O reajuste do iFood, embora positivo, ainda não atende às expectativas da categoria.
Conclusão
O reajuste no pagamento mínimo do iFood e a ampliação do seguro para entregadores são passos importantes para melhorar as condições de trabalho na plataforma.
No entanto, o movimento de greve e as exigências de aumento nos valores pagos por entrega indicam que a luta por melhores condições de trabalho continua.