
Com a morte do papa Francisco aos 88 anos, os olhos do mundo estão voltados para o conclave que escolherá o próximo líder da Igreja Católica.
O processo envolve 135 cardeais com direito a voto, que deverão decidir quem será o sucessor de Francisco, com base no legado do pontífice e nas necessidades da Igreja nos próximos anos.
Aqui estão os principais candidatos para assumir a liderança da Igreja Católica:
Pietro Parolin – Italia (70 anos)
Considerado um dos favoritos, Parolin, atual secretário de Estado do Vaticano, foi um dos principais conselheiros de Francisco e é visto como alguém capaz de priorizar a diplomacia e uma visão global para a Igreja.
Luis Antonio Gokim Tagle – Filipinas (67 anos)
O cardeal filipino, conhecido como “Francisco asiático”, poderia se tornar o primeiro papa asiático.
Ele é moderado, com um histórico de empatia por questões sociais, e poderia trazer uma nova perspectiva de inclusão à Igreja.
Fridolin Ambongo Besungu – República Democrática do Congo (65 anos)
Ambongo é uma das apostas para a Igreja africana, trazendo consigo uma visão conservadora e uma forte postura contra a legalização de uniões entre pessoas do mesmo sexo.
Seu papel em defender a Igreja em regiões afetadas por violência lhe confere uma base de apoio considerável.
Peter Kodwo Appiah Turkson – Gana (76 anos)
Turkson, um cardeal de destaque na África, foi o primeiro ganês a ser nomeado cardeal e é visto como uma opção forte para um papa africano.
Apesar de sua idade avançada, ele possui grande influência na Igreja.
Marc Ouellet – Canadá (80 anos)
Embora seja um conservador em algumas questões, Ouellet, ex-prefeito do Dicastério para os Bispos, é visto como uma figura importante devido à sua vasta experiência na administração da Igreja Católica, embora sua idade possa ser um obstáculo.
Robert Sarah – Guiné (79 anos)
Sarah é amplamente apoiado pelos cardeais conservadores por sua adesão à doutrina tradicional da Igreja.
Seu papel em temas litúrgicos e sua postura rígida sobre questões sociais fazem dele uma figura de destaque entre os cardeais mais conservadores.
Conclusão
A escolha do próximo papa será um momento decisivo para a Igreja Católica, refletindo não apenas o legado do papa Francisco, mas também as necessidades e expectativas de uma Igreja em constante evolução.
Com um conclave mais diversificado e menos centrado na Europa, a eleição do novo líder promete ser imprevisível e cheia de surpresas.
A disputa está aberta, e o mundo católico aguarda ansiosamente o nome do futuro pontífice.