China sai em defesa do Brasil, enquanto Trump fala em encontro com Lula

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Imagem: Ricardo Stuckert/PR

Em meio a tensões comerciais, a China se posicionou contra as tarifas de 50% impostas por Donald Trump aos produtos brasileiros, chamando a medida de interferência na soberania do Brasil. 

No lado americano, Trump indicou a possibilidade de uma conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, embora sem definir uma data para o encontro.

China critica tarifas de Trump

A China se manifestou contra a tarifa de 50% imposta por Donald Trump aos produtos brasileiros, classificando a ação como uma tentativa de interferência na soberania do Brasil. 

O Ministério do Comércio chinês afirmou que o tarifaço é uma forma de coerção, usada por Trump para intimidar outros países. 

Ao mesmo tempo, o governo chinês destacou que continua “de portas abertas” para colaborar no desenvolvimento global, mantendo relações comerciais positivas com diversas nações.

Trump e Lula: possibilidade de diálogo

Trump, embora tenha criticado as tarifas, não esqueceu de apoiar o ex-presidente Jair Bolsonaro, classificando-o como “um homem muito honesto” e dizendo que o tratamento dado ao ex-presidente por parte do atual governo brasileiro é “muito injusto”

Em relação ao Brasil, Trump indicou que poderia conversar com Lula, embora não tenha dado uma data para um possível encontro. 

Até o momento, os dois líderes não se reuniram desde que Trump retornou à Casa Branca.

Tarifa de 50% e justificativas de Trump

Trump enviou uma carta ao governo brasileiro explicando os motivos por trás da tarifa de 50% sobre produtos do Brasil. 

Entre os três motivos citados, ele mencionou o que chamou de “caça às bruxas” contra Bolsonaro, a censura do STF (Supremo Tribunal Federal) a plataformas digitais dos EUA e a suposta relação comercial “injusta” entre os dois países, apesar de a balança comercial ser superavitária para os Estados Unidos.

Relações comerciais entre EUA e China

Enquanto as críticas de Trump ao Brasil seguem, a relação entre os Estados Unidos e a China também permanece tensa, com Trump aplicando tarifas cada vez mais altas sobre os produtos chineses, superando os 100% durante o auge da guerra comercial entre os dois países.

Atualmente, os EUA mantêm uma tarifa de 30% sobre produtos da China, enquanto o governo chinês impõe 10%.

Apesar das críticas, a China mantém canais de diálogo com os Estados Unidos. 

Recentemente, o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Li, se encontrou com o secretário de Estado americano, Marco Rubio, para discutir taxas. 

A conversa foi considerada positiva, e ambos os lados indicaram que a possibilidade de um encontro entre Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, aumentou.

Conclusão

A relação comercial entre os EUA e o Brasil continua marcada por tensões, com a China defendendo o Brasil contra as tarifas de Trump. 

No entanto, ao mesmo tempo, o ex-presidente dos EUA sinaliza a possibilidade de um diálogo com Lula, o que pode alterar o rumo das negociações. 

O cenário internacional segue em constante mudança, com as questões comerciais entre as grandes potências ainda em aberto.

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