
A família de Juliana Marins, jovem de 26 anos que faleceu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, solicitou uma nova autópsia do corpo.
O pedido foi feito à Defensoria Pública da União (DPU-RJ) e conta com o apoio da Prefeitura de Niterói.
A decisão visa esclarecer as circunstâncias que levaram à morte de Juliana, que, segundo os primeiros exames, sofreu trauma grave.
Pedido de nova autópsia
A irmã de Juliana, Mariana Marins, fez o anúncio em uma postagem em sua rede social, explicando que, com o apoio da Prefeitura de Niterói, acionaram a Defensoria Pública da União (DPU-RJ) para solicitar à Justiça Federal uma nova autópsia.
Mariana expressou confiança no Judiciário Federal e espera uma decisão positiva em breve.
O laudo da primeira autópsia de Juliana Marins
A autópsia inicial, realizada no Hospital Bali Mandara, na Indonésia, concluiu que a causa da morte de Juliana Marins foi trauma com fraturas, lesões em órgãos internos e hemorragia intensa.
O médico legista responsável, Ida Bagus Alit, afirmou que o falecimento ocorreu cerca de 20 minutos após o trauma. No entanto, a dúvida persiste sobre qual das quedas foi fatal.
Dificuldades no traslado do corpo
Além da dor da perda, a família enfrenta desafios no processo de repatriação do corpo de Juliana para o Brasil.
Mariana Marins usou as redes sociais para cobrar a companhia aérea Emirates, que havia confirmado o voo para o traslado de Juliana ao Rio de Janeiro.
Segundo Mariana, a aeronave não levou os restos mortais sob a justificativa de que o compartimento de bagagem estava “lotado”.
A família foi informada de que o corpo só seria embarcado em outro voo, mas com destino a São Paulo, sem garantias de que chegaria ao Rio.
Indignação e busca por justiça
Em entrevistas recentes, a mãe de Juliana Marins, Estela Marins, expressou toda a sua indignação com a situação e afirmou que o guia da trilha que acompanhava Juliana na hora do acidente se afastou para fumar, deixando a filha para trás.
A família promete levar o caso à Justiça, buscando responsabilidades pelos eventos que levaram à morte de Juliana.
Conclusão
O drama vivido pela família de Juliana Marins é marcado pela dor da perda e pela luta por justiça.
O pedido de uma nova autópsia visa esclarecer as causas exatas da morte, enquanto o processo de repatriação do corpo enfrenta novos obstáculos.
A família segue com esperança de respostas mais claras e uma solução para o caso.