Brasileira morta em vulcão na Indonésia: autópsia revela causa da morte

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Imagem: resgatejulianamarins/Instagram

A autópsia realizada no corpo de Juliana Marins, brasileira que faleceu em um vulcão na Indonésia, revelou que a causa da morte foi traumatismo por força contundente, que resultou em danos internos e hemorragia extensa. 

O laudo também destacou a rapidez com que a morte ocorreu após o impacto.

Causa da morte e natureza do trauma

De acordo com o médico legista responsável pela investigação, a morte de Juliana ocorreu “imediatamente” após o trauma, com uma estimativa de que ela tenha falecido em no máximo 20 minutos após os ferimentos. 

As lesões observadas são compatíveis com uma queda, e não foram encontradas evidências de que a morte tenha ocorrido após um longo período do acidente.

A força contundente, que causou as lesões fatais, é caracterizada como o impacto de um objeto com superfície plana e sólida. 

As marcas no corpo de Juliana indicam que ela sofreu abrasões e lesões relacionadas a um deslizamento, o que reforça a hipótese de queda durante a caminhada na trilha do vulcão da Indonésia.

Detalhes das lesões e áreas mais afetadas

Os exames forenses revelaram múltiplas fraturas espalhadas por quase todo o corpo, incluindo órgãos internos no tórax e abdômen. 

A área mais gravemente afetada foi a região do dorso e da coluna, que sofreu lesões fatais nos órgãos responsáveis pela respiração. 

Embora houvesse ferimentos na cabeça, as lesões mais críticas ocorreram na parte posterior do tronco.

Descartada a hipótese de hipotermia

A possibilidade de hipotermia como causa da morte foi descartada, devido à natureza das lesões e ao grande volume de sangramento encontrado no corpo de Juliana. 

A conclusão aponta que as lesões traumáticas foram a principal causa da morte.

Exames toxicológicos e estimativa de tempo de morte

Embora a autópsia tenha revelado as causas imediatas da morte, ela é considerada provisória até a conclusão dos exames toxicológicos, que devem levar cerca de duas semanas. 

No entanto, não há suspeita de substâncias envolvidas. (Com informações da CNN Indonésia)

A estimativa de tempo da morte, com base nos sinais de livores e rigidez cadavérica, foi entre 12 e 24 horas antes do exame, mas fatores como a conservação do corpo podem alterar essa estimativa.

Conclusão

A autópsia confirmou que Juliana Marins morreu rapidamente após sofrer um traumatismo causado por uma queda no vulcão na Indonésia. 

Com a exclusão de hipóteses como hipotermia e a ausência de substâncias envolvidas, o caso segue sendo investigado enquanto as autoridades aguardam os exames toxicológicos finais.

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