
A autópsia realizada no corpo de Juliana Marins, brasileira que faleceu em um vulcão na Indonésia, revelou que a causa da morte foi traumatismo por força contundente, que resultou em danos internos e hemorragia extensa.
O laudo também destacou a rapidez com que a morte ocorreu após o impacto.
Causa da morte e natureza do trauma
De acordo com o médico legista responsável pela investigação, a morte de Juliana ocorreu “imediatamente” após o trauma, com uma estimativa de que ela tenha falecido em no máximo 20 minutos após os ferimentos.
As lesões observadas são compatíveis com uma queda, e não foram encontradas evidências de que a morte tenha ocorrido após um longo período do acidente.
A força contundente, que causou as lesões fatais, é caracterizada como o impacto de um objeto com superfície plana e sólida.
As marcas no corpo de Juliana indicam que ela sofreu abrasões e lesões relacionadas a um deslizamento, o que reforça a hipótese de queda durante a caminhada na trilha do vulcão da Indonésia.
Detalhes das lesões e áreas mais afetadas
Os exames forenses revelaram múltiplas fraturas espalhadas por quase todo o corpo, incluindo órgãos internos no tórax e abdômen.
A área mais gravemente afetada foi a região do dorso e da coluna, que sofreu lesões fatais nos órgãos responsáveis pela respiração.
Embora houvesse ferimentos na cabeça, as lesões mais críticas ocorreram na parte posterior do tronco.
Descartada a hipótese de hipotermia
A possibilidade de hipotermia como causa da morte foi descartada, devido à natureza das lesões e ao grande volume de sangramento encontrado no corpo de Juliana.
A conclusão aponta que as lesões traumáticas foram a principal causa da morte.
Exames toxicológicos e estimativa de tempo de morte
Embora a autópsia tenha revelado as causas imediatas da morte, ela é considerada provisória até a conclusão dos exames toxicológicos, que devem levar cerca de duas semanas.
No entanto, não há suspeita de substâncias envolvidas. (Com informações da CNN Indonésia)
A estimativa de tempo da morte, com base nos sinais de livores e rigidez cadavérica, foi entre 12 e 24 horas antes do exame, mas fatores como a conservação do corpo podem alterar essa estimativa.
Conclusão
A autópsia confirmou que Juliana Marins morreu rapidamente após sofrer um traumatismo causado por uma queda no vulcão na Indonésia.
Com a exclusão de hipóteses como hipotermia e a ausência de substâncias envolvidas, o caso segue sendo investigado enquanto as autoridades aguardam os exames toxicológicos finais.