O conflito entre Irã e Israel atingiu um novo patamar nesta sexta-feira (1º), quando o Irã lançou uma ofensiva militar contra o território israelense.
O ataque foi uma retaliação direta à operação de Israel contra instalações nucleares iranianas, elevando as tensões no Oriente Médio a um nível sem precedentes.
O ataque iraniano
O governo israelense confirmou que o Irã disparou dezenas de mísseis balísticos e mais de 100 drones em direção ao território israelense.
O sistema de defesa aérea Domo de Ferro foi ativado, conseguindo interceptar grande parte dos projéteis.
Contudo, alguns mísseis atingiram áreas urbanas, principalmente em Tel Aviv, causando explosões em diversas cidades e disparando as sirenes de ataque aéreo por todo o país.
As autoridades de saúde do país informaram que ao menos 22 pessoas ficaram feridas, incluindo dois casos graves.
Também foram registrados danos a edifícios residenciais e infraestrutura urbana, exacerbando o impacto do ataque.
Retaliação israelense: Operação Leão em Ascensão
A ofensiva iraniana foi uma resposta direta ao ataque israelense de mais cedo, denominado “Operação Leão em Ascensão”.
Nessa operação, cerca de 200 aeronaves israelenses bombardearam alvos estratégicos no Irã, incluindo centros de pesquisa nuclear, depósitos de mísseis e bases militares da Guarda Revolucionária Iraniana.
Fontes militares confirmaram que o ataque resultou na morte de cientistas nucleares e altos comandantes militares iranianos.
O governo iraniano classificou o ataque como uma “resposta legítima e proporcional” a um “ato de agressão flagrante”, prometendo continuar a reagir a qualquer ameaça à sua soberania.
Reações internacionais e clima de tensão
A resposta internacional foi imediata. O primeiro-ministro de Israel chamou o ataque iraniano de “um momento definidor para a segurança nacional” e reafirmou que Israel continuará com suas operações militares contra o Irã.
Ele também destacou que o país não cederá diante das ameaças.
Os Estados Unidos, por sua vez, manifestaram apoio incondicional a Israel, enviando aviões de combate e navios de guerra para reforçar sua presença na região.
Já outros líderes ocidentais pediram contenção imediata, alertando para o risco de uma guerra em larga escala no Oriente Médio.
Especialistas em segurança internacional expressaram preocupação com o potencial de uma escalada do conflito, que pode envolver aliados do Irã no Líbano, Síria e Iraque.
A situação é considerada a mais tensa desde os confrontos de 2021 entre os dois países.
ONU e mercado financeiro
Em resposta à crescente violência, o Conselho de Segurança da ONU convocou uma reunião de emergência para discutir a situação.
No mercado financeiro, os preços do petróleo dispararam, refletindo o temor de uma instabilidade generalizada no Golfo Pérsico.
Conclusão
O ataque do Irã a Israel representa um novo capítulo no conflito que já afeta a região há anos.
Com as potências internacionais monitorando de perto a situação, o risco de um conflito regional mais amplo continua a aumentar.
A comunidade internacional agora se concentra na busca por uma solução diplomática para evitar uma guerra em grande escala no Oriente Médio.