
Marcos Mion fez uma retratação nas redes sociais após se manifestar contra a condenação do humorista Léo Lins, sentenciado a oito anos e três meses de prisão por piadas preconceituosas.
O apresentador da TV Globo expressou sua discordância com o tipo de humor praticado por Lins, mas, em seguida, fez um novo post se distanciando de seu apoio à liberdade de expressão em casos de discurso de ódio.
A primeira manifestação de Marcos Mion
Na última quarta-feira (4), Mion havia se manifestado no Instagram defendendo o humorista, chamando Léo Lins de “humorista excelente”, embora tivesse deixado claro que não respeitava o tipo de humor que ele fazia.
O apresentador explicou que discordava de Lins, principalmente quando ele usava piadas preconceituosas, dizendo que as coisas que ele escrevia eram “uma m*rda”, mas ainda assim elogiava sua criatividade quando o humorista não se baseava em discursos ofensivos.
A retratação de Marcos Mion
Após a repercussão de sua postagem, Marcos Mion voltou às redes sociais nesta quinta-feira (5) para se retratar.
Ele reforçou que é contra todo tipo de ofensa proferida por Léo Lins e destacou que não queria, de forma alguma, associar a genialidade do humorista a piadas preconceituosas.
Mion também frisou que a censura nunca é uma boa solução, e foi isso que motivou sua manifestação inicial, não sendo sua intenção defender piadas ofensivas.
Léo Lins e suas polêmicas anteriores
Léo Lins, conhecido pelo público em programas como “Domingão do Faustão” e “Legendários”, já esteve envolvido em diversas controvérsias devido a piadas consideradas preconceituosas, o que culminou em sua demissão do SBT em 2022.
A polêmica de maior destaque foi quando Lins fez uma piada durante o Teleton, evento de arrecadação para a AACD, zombando de uma criança com hidrocefalia.
Conclusão
A polêmica envolvendo Marcos Mion e Léo Lins reflete um debate em torno da liberdade de expressão e dos limites do humor.
Enquanto Mion manifestou apoio à liberdade de expressão, ele também fez questão de se distanciar de piadas que propagam discursos de ódio.
O caso levanta questões sobre os limites do humor e a responsabilidade dos comediantes na sociedade.